In2techs Consulting

Miguel Ferreira é o responsável da In2techs Consulting, uma empresa de consultoria empresarial que, recentemente, abarcou também a vertente imobiliária. Um empreendedor com experiência anterior a trabalhar por conta própria, presta apoio em processos de transformação societária, reestruturação financeira, processos de internacionalização, entre outros. A bagagem profissional na área da gestão tem sido uma mais-valia neste percurso e lamenta apenas a resistência à mudança que encontra em tantos empresários.

Já era empreendedor, mas em 2020 quis lançar um projeto na área da Consultoria Empresarial, e assim nasceu a In2techs Consulting. Miguel Ferreira aproveitou a sua “bagagem profissional na área da gestão” para “aconselhar empresários como fazer bem”. Hoje em dia, presta apoio em processos de transformação societária, reestruturação financeira, processos de internacionalização e outros tipos de apoio que necessitem os empresários que o procuram. Recentemente, adicionou a atividade imobiliária ao leque de serviços. “Surgia muitas vezes a necessidade de um bem pessoal que era preciso vender e, no meio disto, surge a atividade imobiliária. Acabei por juntar esta atividade adicional àquilo que já vinha a desenvolver”, afirma.
O caminho do empreendedorismo afigurou-se, para ele, bastante “natural” ainda que seja sempre “complexo. O caminho do empreendedor é sempre complexo porque tem de se ser criterioso nos trabalhos que se escolhe. Se eu escolher mal o projeto, depois terei aplicado muito tempo nele e não terei os resultados pretendidos. Temos de encontrar o nosso caminho e as melhores soluções”, refere. A maior dificuldade que encontra no trabalho que faz é a “mentalidade das pessoas. Sabem que precisam, mas têm dificuldade em aceitar a mudança. Se uma empresa tem um problema é porque não está bem, é preciso mudar práticas, processos, porque há algo que não está a ser bem feito. Têm de aceitar a necessidade de mudança e implementarem essa mudança. Mas toda a gente quer fazer omeletes sem partir ovos”, aponta.
Como vantagens de trabalhar por conta própria, começa por dizer que “são mais os desafios do que as coisas boas”, mas logo destaca a “autonomia. Gerimos o nosso tempo, a forma de trabalhar, com quem queremos trabalhar, há a liberdade de invertermos o rumo das coisas a qualquer momento. E estamos a desenvolver um negócio que é nosso, pequeno ou grande, é nosso”, salienta. Como conselhos para futuros empreendedores, sugere que “se informem bem sobre o que querem fazer. É fundamental conhecer o que está a ser feito na área, o que está à volta, fazer um case study, um teste ao mercado para ver se funciona, antes de se lançar para um projeto grande. Temos de separar o que é uma ideia do que é um negócio porque uma boa ideia pode ser um mau negócio, é preciso discernir”, declara.